terça-feira, 30 de agosto de 2011

Novo Cenário


O momento atual do conhecimento em que vivemos é bastante particular. Nunca antes a sociedade humana havia presenciado tamanhas transformações no que diz respeito à informação e ao conhecimento. Esses fatos criam demanda por um constante aprendizado por parte de todo tipo de profissional, da mesma forma que determinam as ações das empresas em busca da oferta de conhecimento e treinamento a seus funcionários. E esse  cenário contribui para que a EaD ganha cada vez mais força.
Dentro de alguns olhares e limites colocados aqui, o conceito apresentado no curso a EaD é: “Nesta disciplina, Educação a Distância (EaD) é definida como uma modalidade de educação em que os professores e alunos estão separados, planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação.”
 Essa integração como eixo pedagógico central, pode ser uma estratégia de grande valia, desde que se considerem estas técnicas como meios e não como finalidades educacionais, e que elas sejam utilizadas em suas duas dimensões indissociáveis: ao mesmo tempo como ferramentas pedagógicas extremamente ricas e proveitosas para a melhoria e a expansão do ensino e como objeto de estudo complexo e multifacetado, exigindo abordagens criativas, críticas e interdisciplinares, e  podendo ser um “tema transversal” de grande potencial aglutinador e mobilizador (Belloni, 2001a).
            A partir do exposto acima, qual a EaD nos interessa?
·        Uma que defenda políticas públicas tecnocráticas que gerem propostas educacionais centradas nos processos de ensino (estrutura organizacional, planejamento, concepção, produção e distribuição de materiais etc.), ou;
·        Que defendam os processos de aprendizagem (características e necessidades dos estudantes, modos e condições de estudo, níveis de motivação etc.), ou, ainda;
·        Um processo que se utilize destas duas situações.
Nesse cenário, a EaD desponta como modalidade do futuro, provavelmente vivendo novas etapas, com ênfase na integração de meios, em busca da melhor e maior conectatividade.

domingo, 21 de agosto de 2011

A VONTADE


Todas as necessidades suscitam impulsos correspondentes dirigidos à própria satisfação. Os impulsos relativos às necessidades elementares são mais ou menos cegos, instintivos e inconscientes. Porém, quanto às necessidades mais pessoais, os impulsos levam gradualmente aos atos conscientes e volitivos, que visam à satisfação. Portanto, toda necessidade suscita, mais cedo ou mais tarde, uma vontade correspondente.
            O resultado da insatisfação com aquilo que é sentido como falta de significado em atual modo de vida - tanto pessoal, como social - é que muitas pessoas sentem-se fortemente compelidas a fugir dele. Ao obedecer a esse impulso, podem tentar lançar-se além das limitações comuns da consciência e atingir estados de maior expansão e intensidade. Infelizmente, poucas pessoas, embora com as melhores intenções, tentam atingir esses estados por intermédio de meios prejudiciais e até destrutivos.
            No dia-a-dia é muito frequente o desejo de mudar e a impossibilidade de fazê-lo. O desejo de abandonar a droga, abandonar o jogo, diminuir a comida que engorda é uma constante. Só haverá mudança quando surgir a vontade. Mas, segundo Assagioli, a verdadeira função da vontade não é atuar contra os impulsos da personalidade e forçar a realização de propósitos. A vontade tem função diretriz e reguladora, equilibra o construto da fisiologia energética sem reprimir nenhuma delas. 
             Faz sentido e é desejável, do ponto de vista teórico, a criação de uma abordagem sobre a Vontade voltada para a exploração e o desenvolvimento de potencialidades  aplicadas a Educação a Distância ?